A retração do concreto é a contração permanente durante o endurecimento do concreto ou argamassa. O processo da retração, ocorre em qualquer material contendo aglomerante mineral, em especial o cimento Portland.
Ocorre por consequência da movimentação da água no interior do próprio material para o exterior, através da exsudação e evaporação, ou ambos atuando conjuntamente.
O processo de retração tem início tão logo seja desencadeado o processo de evaporação da água, mais precisamente no momento em que a velocidade de evaporação superar a velocidade de exsudação ou quando não houver mais água a ser exsudada. A saída da água da pasta pode ter início quando o concreto se encontrar ainda na fase plástica. Após o endurecimento do concreto, então, a retração estará representando uma redução de volume da peça concretada e não mais a retração de uma porção definida do material, o concreto. Portanto, ficam caracterizados dois estágios do processo de retração do concreto: um de desenvolvimento na fase plástica e outro após o endurecimento.
No processo da retração na fase plástica é gerado forças de tração no material. Quando a tensão gerada for maior que sua resistência à tração, as tensões são dissipadas por deformação ou por ruptura que, neste caso específico, será representada por fissuras.
O processo de retração tem início tão logo seja desencadeado o processo de evaporação da água, mais precisamente no momento em que a velocidade de evaporação superar a velocidade de exsudação ou quando não houver mais água a ser exsudada. A saída da água da pasta pode ter início quando o concreto se encontrar ainda na fase plástica. Após o endurecimento do concreto, então, a retração estará representando uma redução de volume da peça concretada e não mais a retração de uma porção definida do material, o concreto. Portanto, ficam caracterizados dois estágios do processo de retração do concreto: um de desenvolvimento na fase plástica e outro após o endurecimento.
No processo da retração na fase plástica é gerado forças de tração no material. Quando a tensão gerada for maior que sua resistência à tração, as tensões são dissipadas por deformação ou por ruptura que, neste caso específico, será representada por fissuras.
A produção do concreto demanda uma quantidade de água superior a necessária para hidratação do cimento, mesmo que o concreto seja produzido com aditivos de grande poder de plastificação. Esse excesso de água é necessário para se obter a trabalhabilidade, adequada para as operações de concretagem (transporte, lançamento, e adensamento). Sendo que a maior parte da água empregada na produção de concreto, ou argamassa, como dito, tem a finalidade de adequar a trabalhabilidade ao uso previsto,
Após o adensamento, quando o concreto está em repouso, a água, obrigada a ceder espaço, pressionada pela sedimentação de partículas de maior densidade, vem até a superfície da peça concretada, uma zona de menor pressão, formando uma película cujo aparecimento caracteriza o desenvolvimento do processo de exsudação. Em seu trajeto até a superfície da peça, a água forma canais capilares interligados.
A água que reage quimicamente com os compostos básicos do cimento, fazendo parte integrante dos cristais hidratados e compondo a estrutura molecular dos hidratos de sílica e cálcio (C-S-H), corresponde a uma relação água/cimento em torno de 0,20, variando em função das características do cimento.
Além da água que constitui o concreto, há ainda uma quantidade de água, que corresponde a aproximadamente 15% da massa do cimento, que permanece aderida, pela ligação hidrogênio, nos interstícios da estrutura formada pelos compostos hidratados, o C-S-H.
Ainda resta certa quantidade de água adsorvida à superfície sólida da pasta em camadas de até seis moléculas. Por ocupar espaços maiores do que os interstícios do C-S-H, não apresenta tão intensa adesão, sendo mais facilmente evaporável, fato que ao acontecer, gera igualmente grande retração.
Efeitos da Retração
Fonte: Antonio, Fernando P. Recena. Retração do Concreto. EdiPUCRS, Porto Alegre, 2014.
Efeitos da Retração
- Empenamento
- Fissuração
Fonte: Antonio, Fernando P. Recena. Retração do Concreto. EdiPUCRS, Porto Alegre, 2014.
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